Dizem que o Brasil é uma nação de braços abertos que recebe a todos, como sugere a imagem do cristo redentor no Rio de Janeiro.
Mas não é bem assim. O país tem muitos problemas e só piora com o fanatismos de alguns grupos que não aceitam opinião contrária e nem respeitam os outros.
- Podemos começar citando o fanatismo mais conhecido. O Religioso;
Vira e mexe, coloco texto budista, islâmico, cristão ou mesmo de mitologia viking entre outras, que achei interessante. Mas basta colocar algo de origem africana, já vem alguns criticando. Detalhe que nunca vejo critica dos outros textos.
Já tive oportunidade de conviver com umbandistas, protestantes, evangélicos, budistas e católicos. Estudei com judeus e trabalhei com muçulmanos. Só tive problemas quando tinha alguém um pouco mais extasiado e fanático que não aceita e nem respeita a religião dos outros. O que no Brasil o grupo mais fanático é dos evangélicos (não todos, tenho bons amigos no meio). Mas quando vejo notícias de obrigarem índios a irem a igreja, vandalizarem igrejas cristãs ou terrenos de culto africano, normalmente são evangélicos que esquecem que se querem respeito, devem aprender a respeitar. Ou quando tentam fazer por meio de leis, que todos sigam seus ideais religiosos.
Religião é como remédio. Um remédio pode ser bom para você, mas eu não preciso do mesmo remédio para me sentir bem.
- O segundo fanatismo comum é o político;
Basta falar mal de um ou outro partido, ou um ou outro candidato, já sai briga quando não morte. As mais comuns retratadas pela mídia é a ala radical petista. Vala mal do PT perto de um petista roxo, para ver a briga que vira.
Quem me conhece, sabe que não gosto do PT, mas respeito e fico zuando meus amigos petista. E reconheço quando fazem um bom governo. O começo do governo Dilma, dei os parabéns por suas iniciativas e atitudes. Mas no momento precisa mudar de governo, pois economicamente o país está parado. Acredito que se o Senador Suplicy fosse candidato, seria um presidente melhor (até hoje é o único petista que eu sempre voto). Outros partidos, deixam a desejar, bem como candidatos.
Mas cada um faz sua escolha (boas ou más) e respeitamos (afinal estamos em uma democracia).
- O terceiro fanatismo, podemos dizer que é o do futebol.
E vendo pelo facebook, o que alguns amigos tem postado, pós jogo do Brasil, em que um jogador brasileiro saiu machucado, desejarem a morte do jogador colombiano. Me pergunto se a pessoa já matou alguma vez em nome do futebol. Será que ela gostaria de ver um amigo, parente ou mesmo ter a vida dela ceifada pelo mesmo motivo?
É triste o que aconteceu com o jogador brasileiro. Acidentes acontecem em todos os esportes. Se foi mal intencionado, o jogador colombiano será punido, mas espero que ele continue vivo e jogando. Afinal, ele também tem família. Quanto ao jogador brasileiro a previsão é que se recupere nos próximos meses e volte a jogar.
Já clássica frase olímpica do o Barão de Coubertin, fica de lado perto dos fanáticos.
Não importa ganhar, o importante é competir.
São estas coisas que vejo, que fico pensando, onde está o respeito pela escolha dos outros e que o Brasil tem muito o que melhorar antes de virar uma grande potência mundial.
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