sábado, 11 de fevereiro de 2012

Coisas deixadas para trás


Minha falecida mãe, dizia que o que preocupava ela, não era quem ia desta para melhor, mas as pessoas que tinham cheque dela para cair...

Bem, depois de meses de enrolação, finalmente comecei a mexer nas coisas dela no quarto. Separei algumas coisa que eu quero de lembranças e outras que dei de presente para ela (afinal eu dei de presente, não vou deixar outra pessoa levar). Mas sei que não posso guardar tudo o que era dela e outras pessoas poderão fazer melhor uso do que eu.
Por isso, dia 18 já estou esperando uma pequena reunião de família e algumas brigas com minha irmã adotiva, além de receber pai e uma prima para separar as roupas, bolsas e sapatos da minha falecida mãe.
Só tenho que ficar de olho para não sumir nada a mais de casa (como minha irmã adotiva já disse, quero tudo... se a mãe tocou em um papel, eu quero). Já posso esperar para ver a novela, choro e desespero dela e de não querer deixar nada para ninguém.
Engraçado que a vida toda teve vergonha de ser adotiva (coisa que eu sempre deixei claro que eu era) e já tive problema de expulsar ela do hospital, por ficar discutindo com nossa mãe (que estava internada). Será que falta cérebro e bom senso para ela lembrar que não se deve deixar uma pessoa que está internada por causa de AVC nervosa, que raios vai arranjar briga e discutir no hospital!!!
Agora que a mãe faleceu, acha que pode voltar para casa de braços abertos... só depois do meu enterro. Foi só receber o primeiro salário que saiu de casa sem nem olhar para trás (e olha que faz mais de 10 anos).

P.S.: Sim, foi mais um desabafo e preparo psicológico para o dia 18. E sim, a preocupação fica para quem está deste lado...

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