Estes dias, teve muitos comentários, referente a nova princesa do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte.
Princesa Charlotte Elizabeth Diana.
Mas porque toda esta mídia sobre o nascimento de uma princesa?
Bem, após o falecimento da princesa Diana, a família real britânica teve que se reinventar e se aproximar do povo. E esta aproximação, mas envolvimento com o povo fez com que a família real ficasse mais popular (bem nem todos, o príncipe Charles continua não sendo nada carismático).
A história da casa de Windsor também é fascinante, ligando fatos históricos importantes que afetaram todo o reino e foram símbolos de luta e continuação para o povo. Começando pela famosa Rainha Vitória (que até o momento foi o maior reinado de todos os monarcas britânicos) e cujo crescimento da nação (e a revolução industrial), batizou o século XIX como era Vitoriana. Afinal, era o império cujo Sol, jamais se põe.
Claro, hoje o grande império, não existe mais, após as grandes guerras, a monarquia britânica viu uma forma diferente de reinar. Diversas colônias ganharam independência, viraram repúblicas, mas algumas ex-colônias, resolveram continuar sendo monarquias. Mantiveram como chefe de estado, a rainha da Inglaterra e ela conforme legislação de cada país, nomeia o primeiro-ministro.
Reinos do Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Jamaica, Barbados, Bahamas, Granada, Papua-Nova Guiné, Ilhas Salomão, Tuvalu, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Belize, Antígua e Barbuda e São Cristóvão e Nevis tem a mesma rainha.
Sim, existe campanha em diversos países para virarem repúblicas, bem como outras campanhas para manterem o status quo e a realeza. Além destas nações serem parte da comunidade britânica (a maioria das nações do antigo império britânico cooperam entre si).
Bem, voltando aos fatos mais atuais, a Rainha Elizabeth II e os príncipes, tem visitado sempre que possível os diversos reinos. Ações de caridade, auxilio em desastres naturais ou não em que eles procuram ajudar (quase todos os membros reais, são ou já foram militares), atividades e incentivos ao esportes e outras ações melhoraram muito a popularidade da monarquia. Tanto que no último plebiscito da Escócia, que queria se separar do Reino Unido, faziam questão de manter a rainha como chefe de Estado. Além de gerar uma receita de turismo tanto dos leais súditos quanto de estrangeiros. Afinal, quem não gostaria de participar de um jantar beneficente, ou ver um desfile?
Mas o que a Rainha faz? Ela representa a nação. Como uma bandeira, um símbolo de união do povo. Ela nomeia o primeiro-ministro (o qual tem reunião com ela toda semana), pode dissolver o parlamento, regulamentar o funcionalismo público, emissão de passaportes, fazer tratados ou enviar embaixadores, e obrigações, tais como o dever de defender seu domínio e manter a paz da rainha. Recebimento de embaixadores, declarações de Guerra e Paz, tudo passa pela rainha. E estes poderes variam conforme o reino, alguns com mais autonomia do que outros. Além de chefe da Igreja Anglicana.
E se tudo ocorrer bem, até o dia 9 de Setembro de 2015, ela baterá o recorde de sua tataravó, pelo reinado mais longo.
P.S.: Deus Salve a Rainha
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