sábado, 14 de maio de 2011

Vício em jogo


De tempo em tempo vemos debate na TV sobre os males que os jogos trazem para as crianças e adolescente. Bem, isso inclui adultos também.
No passado quando os Cassinos eram permitidos muita gente perdia dinheiro. Mas por pressão de algumas parte da sociedade (as vezes de cunho religioso), proibiram, levando muita gente ao desemprego. Depois veio a onda dos Bingos (que até hoje vive uma briga de permite ou proíbe).

Não vou dizer que estão errados. Se a pessoa não tiver um bom senso de noção, pode acabar se viciando em jogo e esquecer de outras coisas importantes da vida. Conheço gente que é assim e não precisa ser jogo só de baralho, dados e dominó. Video-game também é viciante. Lembro de ter dado boas risadas quando um amigo de Recife foi em Santa Catarina e um amigo nosso queria ficar jogando video-game. Claramente nosso amigo é um viciado em game.
Não vou dizer que eu não tenho video-game. Claro que tenho (jogo muito Wii e PS3). Alguns jogos faço questão de comprar e jogar até o fim (GOD OF WAR), outros, jogo só de vez em quando. Afinal, é algo para o lazer (e posso dizer que muitos jogos de hoje em dia, possuem histórias muito cativantes dignas de roteiro de cinema). Mas a partir do momento que se esquece de viver em função de um jogo, aí já é um vício.

E por problemas assim que de tempo em tempo surgem acusações e justificativas absurdas contra jogos. Como a que foi dita quanto ao assassino do colégio de Realengo, no Rio. Falaram que se não fosse os jogos de Tiro, o assassino não teria tanto treinamento com armas. O mesmo foi quando as duas torres do World Trade Center foi derrubado com dois aviões. Acusaram na época que jogos de simulações de vôo (combat fly simulator) foram usados no treino dos terroristas.

Isso me lembra de quando RPG era moda (ainda gosto muito de RPG, mesmo jogando pouco) e era um sucesso RPG de terror, onde você interpretava um vampiro ou lobisomem. Assim como os medievais com seus deuses e magias (ou você acha que o desenho Caverna do Dragão foi criado do nada??). Mas que algumas igrejas e fanáticos religiosos acusavam de satanismo e queriam sua proibição, fora os casos que diziam que a culpa de tal crime era por causa do livro de RPG.

Não estou falando para não jogar, mas jogo é antes de tudo uma forma de lazer e diversão. Tudo em excesso é prejudicial, por isso saiba quando jogar e quando parar.
Sempre que posso jogo meu video-game, jogos de cartas e tabuleiro, mas não vivo em função disso. Reunir os amigos para uma sessão de jogo é divertido e vira e mexe faço isso. Mas acima de tudo, gosto de sair com estes mesmos amigos e me divertir seja para ir no barzinho, cinema ou qualquer outra forma. Afinal lazer não é apenas jogo. Existe vida lá fora. E muita coisa para se fazer.

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